Em 28 de outubro de 2019, o site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) noticiou que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) chegou à expressiva marca de 80% de digitalização dos processos que tramitavam em papel. Este número vem crescendo também nos outros Tribunais do país, também devido ao PJe, Processo Judicial Eletrônico. O PJe consiste em um “sistema de tramitação de processos judiciais cujo objetivo é atender as necessidades dos diversos segmentos do Poder Judiciário,  capaz de permitir a prática de atos processuais pelos magistrados, servidores e demais participantes da relação processual”, assim como o acompanhamento desse processo independente de onde ele tramita, seja na Justiça Federal, dos Estados, na Justiça Militar dos Estados ou na Justiça do Trabalho.

A digitalização no setor jurídico já é uma realidade, e quem a ela não se adaptar está fora do mercado. Mas e você, enquanto advogado, está preparado para essa nova realidade? Sabe qual a melhor maneira de digitalizar documentos e quais ferramentas usar?

Para te ajudar na hora de digitalizar documentos, processos e tantas outras informações necessárias à profissão, daremos 3 dicas preciosas de ferramentas que permitem fazer essa transformação digital de forma prática, rápida e segura. Confira:

1 – Cam Scanner

Trata-se de um aplicativo para smartphones e tablets que permite a digitalização a partir da câmara do dispositivo. Permite ainda a criação de pastas, edição do conteúdo dos documentos digitalizados e compartilhamento facilitado através de e-mail, SMS, aplicativo de mensagem e redes sociais, nos formatos JPG ou PDF.

O app possui versões gratuita – útil, mesmo com algumas limitações; e paga, sendo uma ferramenta prática para quando se está sem a presença de um scanner.

 

2 – Scanmate i940
Trata-se do menor scanner do mercado, mas não por isso menos potente. Permite a digitalização de até 20 páginas frente e verso por minuto (PPM), além de contar ciclo diário de até 1000 folhas por dia e ainda possibilitar a digitalização de cartões rígidos e pequenos, como cartões de crédito e documentos de identificação, por exemplo.

Outro diferencial bastante facilitador é ser um dispositivo portátil e com entrada USB, permitindo ao usuário transportá-lo e usá-lo em qualquer lugar devido as suas medidas reduzidas e facilidade de conexão.

Cria anexos de e-mail, arquivos de imagem e PDF’s pesquisáveis, e os compartilha de forma segura para a nuvem para que possam ser acessados de qualquer lugar, em qualquer momento.

 

3 – Scanmate i1150WN

 

Bastante rápido e simples na operação, permite executar de forma prática as tarefas de digitalização mais comuns, digitalizando até 30 páginas frente e verso por minuto (PPM) e com ciclo diário de até 3000 folhas, também permitindo a digitalização de cartões rígidos.

Diferente das opções acima, em que a mobilidade era o grande diferencial, o i1150WN ganha por sua potência e versatilidade, já que, possuindo conexões wireless (sem fio), LAN e USB, permite que mais usuários o utilizem, se transformando assim numa central de digitalização, sendo o parceiro perfeito para ajudar a executar uma grande variedade de processos dentro do escritório.

Como colocar as dicas em prática
Vale destacar que a digitalização, além de ser uma realidade no setor jurídico, tanto com relação a processos quanto a manutenção da informação, oferece pontos positivos extremamente importantes para o desenvolvimento de um bom trabalho: agilidade na rotina, sustentabilidade e economia de recursos, segurança dos dados e maior facilidade na localização de arquivos e informações